Secretária Estadual Rejane Dias!

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma das prioridades da Seduc. Com o propósito de erradicar o analfabetismo no Piauí, solicitei ao secretário Executivo Substituto do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, a liberação de recursos para começar o Programa Brasil Alfabetizado. Nós já estamos com as matrículas prontas de cerca de 48 mil alunos, de 15 a 72 anos, e esperando para dar o resultado do processo seletivo de professores e coordenadores de turmas. Existem dois tipos de analfabetos: o absoluto, que não sabe ler nem escrever, e o funcional, que consegue ler e escrever, mas não consegue interpretar os textos, e só tem até quatro anos de estudo. O curso será de oito meses. Após esse período, o aluno já sai preparado para para dar continuidade à segunda etapa do EJA. Cabe esclarecer que a alfabetização é a porta de entrada para o EJA.

Além da liberação das bolsas, pedimos três programas voltados para estimular esse público que irá cursar o Brasil Alfabetizado: o Olhar Brasil (a fim de identificar alunos com problemas visuais e solucioná-los), o Brasil Sorridente (programa de saúde bucal) e o Mulheres Mil, que é um programa do Pronatec voltado para mulheres analfabetas.

Solicitei, ainda, a ampliação do programa Projovem Campo - Saberes da Terra. Hoje nós temos, no Piauí, 40 municípios atendidos pelo Projovem, com cerca de dois mil alunos. Trata-se de um curso de EJA, mas que sai com qualificação profissional para o campo, voltado para a agricultura familiar. O Estado, no entanto, não poderá beneficiar os 90 municípios que já tem a oferta pela rede municipal.

O terceiro pedido que fizemos se refere aos cursos de curta de duração, o FIC Pronatec, voltado para a EJA.

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