"Estamos confiantes. A decisão do juiz não está fundamentada em atitudes ilegais na campanha eleitoral. Está muito claro isso no processo. Nós não somos nenhuma referência à compra de votos, contratações irregulares, desvio de recursos ou beneficiamento de A ou B. O que existiu foi uma continuidade das ações administrativas em razão de convênios firmados anteriormente. Então não podemos penalizar a sociedade em razão da campanha eleitoral. Na minha campanha, nós separamos o candidato do gestor", falou o prefeito.
Para Gil Carlos, a decisão do juiz Maurício Machado foi injusta e infeliz. Ele negou que tenha havido apoio do governo do estado para favorecer a campanha de reeleição com a realização de diversas obras em plena época da disputa eleitoral. O prefeito garantiu que não visitou nenhuma obra durante a campanha, mas destacou que não se deve parar as atividades que estão em andamento no município por conta do período eleitoral.
"Isso [apoio da máquina do governo] é equivocado. Nossas ações iniciaram em 2013 e demos continuidade ao longo da gestão, em 2014, 2015 e 2016. O governador visitou quase todos os municípios do Piauí e só andou em São João do Piauí uma vez, só ficou lá uma hora. Fizemos uma pequena caminhada na cidade, mas não inauguramos e nem visitamos obras. Agora, não é correto paralisar as atividades da administração em razão da campanha", avaliou.
Como a decisão que cassou o mandato de Gil Carlos é de primeira instância, ele pode aguardar a decisão do recurso do TRE-PI sem deixar o cargo de prefeito.
Prefeito diz que não houve ilegalidades (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)