Vaias desnecessária!

 A eleição para nova presidência da Câmara de São João do Piauí se realizou sob vaias, tumulto e muitos ânimos exaltados. Tudo isso por conta de um hábito que se traduz numa pseudo-submissão do Legislativo ao Executivo. O que não é verdade. Nunca foi.

Não se pode tribuir ao prefeito eleito a culpa pelo tumulto generalizado contra a decisão de Moacyr e de Dante em se unirem à oposição para juntos ocuparem a Mesa Diretora da Casa. O episódio, no entanto, passa uma sensação de que por trás disso haja um maestro com discernimento capaz de saber a quem fazer vaias ou render aplausos (dependendo do interesse político ou partidário). 

Embora tenha sido eleito com uma superioridade numérica, a derrota do bloco governista encabeçado por Adriana de Castro, candidata derrotada na eleição da presidência não significa uma derrota definitiva do prefeito na Câmara, visto que o parlamento local não tem tradição em fiscalizar ou prejudicar o andamento dos projetos de leis encaminhados pelo Executivo ao parlamento.

As vaias direcionadas ao "traidores", nas palavras e crenças dos aliados de Ednei, foram desnecessárias, isso por que o prefeito Ednei Amorim não terá nenhuma dificuldade para administrar o município.

O presidente Moacyr e o vereador Dante Quintans, eleitos na chapa de Ednei, apenas mostraram (ou se fizeram entender) que o Parlamento é um Poder independente e harmônico em relação aos demais. É pouco (ou improvável) que os dois vereadores façam oposição irresponsável, dificultando as pautas que inviabilizem projetos de melhorias para o município.

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